Tempo-espaço em dissolução
respostas sem questões
encontros feitos a sós
corrida dos sonhos futuros
abraços de memórias débeis
velocidade da luz no presente
Viajar com pés plantados
a cabeça cheia de nuvens
paradoxos equivalentes
fazendo companhia para si
em um mundo de solitários
alma ímpar sem direção
Criei o espaço para publicar minhas idéias, digo poemas, apenas pensamentos espremidos até formarem versos. Puramente leigo, mais um diário que qualquer coisa.
Uma descrição do que passa por mim e do que fica, meu ponto de vista que é bastante restrito, desse tecido tão interessante, a alma humana.
Espero que apreciem a visita.
Espero que apreciem a visita.
Todas as imagens são da internet e de propriedade dos respectivos sites.
sábado, 30 de julho de 2011
terça-feira, 12 de julho de 2011
Suspiros em branco
E a inspiração correu de mim
garoto perdendo sua pipa,
fugiu sem se quer pestanejar
cachorro correndo sozinho,
num torvelinho de confusões
folha voando solta ao vento,
Fiquei parada em mudo espanto
lágrima que para no rosto,
cristalizadas minhas palavras
inseto preso na seda alheia
nem mesmo o pranto em melodia
olhar de criança sem emoção
me faz agora companhia.
garoto perdendo sua pipa,
fugiu sem se quer pestanejar
cachorro correndo sozinho,
num torvelinho de confusões
folha voando solta ao vento,
Fiquei parada em mudo espanto
lágrima que para no rosto,
cristalizadas minhas palavras
inseto preso na seda alheia
nem mesmo o pranto em melodia
olhar de criança sem emoção
me faz agora companhia.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Palavras múltiplas
A menina de cabelos brilhantes
Sorria um sorriso azul em sol
O cabelo fúlveo a reluzir só
Seus passos pequenos a saltitar
Olhava seus amigos a beira da ponte
Cada qual tramando suas traquinagens
Todos lhe eram queridos, mas amigo
O melhor deles ficava na estante
Ela guardava com carinho a capa dura
Amoldada pelas quedas na estrada
Sujo nos cantos das folhas do campo
Presente da avó que se fora a pouco
Ela ansiava que a avó pudesse ler
Agora que ela poderia escrever
Como lia o mundo todo assim
Guardava tudo que via em versos
A avó lhe ensinou a ler e escrever
Antes de andar de bicicleta, já sabia
Desenhava e coloria, mas nos versos
Era nos versos que ela pintava tudo
Sorria um sorriso azul em sol
O cabelo fúlveo a reluzir só
Seus passos pequenos a saltitar
Olhava seus amigos a beira da ponte
Cada qual tramando suas traquinagens
Todos lhe eram queridos, mas amigo
O melhor deles ficava na estante
Ela guardava com carinho a capa dura
Amoldada pelas quedas na estrada
Sujo nos cantos das folhas do campo
Presente da avó que se fora a pouco
Ela ansiava que a avó pudesse ler
Agora que ela poderia escrever
Como lia o mundo todo assim
Guardava tudo que via em versos
A avó lhe ensinou a ler e escrever
Antes de andar de bicicleta, já sabia
Desenhava e coloria, mas nos versos
Era nos versos que ela pintava tudo
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