Criei o espaço para publicar minhas idéias, digo poemas, apenas pensamentos espremidos até formarem versos. Puramente leigo, mais um diário que qualquer coisa.

Uma descrição do que passa por mim e do que fica, meu ponto de vista que é bastante restrito, desse tecido tão interessante, a alma humana.

Espero que apreciem a visita.


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sábado, 17 de julho de 2010

Um cotovelo ferido

Por vezes aquela criança que temos
que se mantém por toda vida ativa,
resolve brincar conosco, inocente
dos estragos que pode provocar.

Uma dor infame torna a assaltar
meu coração, infame a aprontar
desta vez, o doce dura tão pouco
o compromisso alheio ele ignora

Basta um olhar ou um sorriso
Tem ele domado, fez-se cativo
Tamanha inocência é frustrante
como viver eternamente infante?

Saber e querer são distintos
tão opostos como preto e branco
Não há solução melhor que tempo
Nem vazio maior que a ausência.

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