Criei o espaço para publicar minhas idéias, digo poemas, apenas pensamentos espremidos até formarem versos. Puramente leigo, mais um diário que qualquer coisa.

Uma descrição do que passa por mim e do que fica, meu ponto de vista que é bastante restrito, desse tecido tão interessante, a alma humana.

Espero que apreciem a visita.


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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Desalento

Certas coisas não se muda
não se extrai uma essência
sem arrancar-lhe a polpa
sem esmagar o fundo d'alma

A dor de mais insana que
quebra o sonho mais alto
Como tenta voar o pássaro
se lhe alquebram as asas?

Se não souber livrar-se
da casca, ao ovo não sai
Mas se tiram-lhe o céu
por certo fica perdido

Por caso não sabia ele
que em vôo foi ao perigo?
Espreitando tão alto
Avistou-se o tal inimigo.

Certo, já lho tinham dito
uma pena não dar ouvidos
Tem asas afinal, é preciso
se não voa também perece.

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