Criei o espaço para publicar minhas idéias, digo poemas, apenas pensamentos espremidos até formarem versos. Puramente leigo, mais um diário que qualquer coisa.

Uma descrição do que passa por mim e do que fica, meu ponto de vista que é bastante restrito, desse tecido tão interessante, a alma humana.

Espero que apreciem a visita.


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domingo, 5 de junho de 2011

Meu verbo no infinitivo

Nunca pare de perseguir o que quer,
mas seja lá o que for que procure
só vem quando couber em você, certo
justo e reto no corpo como a pele
tudo que vem, vem no tempo certo
acontece só quando tinha que ser
e se assim não for, não há volta.

Olhar pra frente dá desespero
e olhar pra trás dá nostalgia
feche os olhos ou olhe pra cima
ou pro lado, alguém vai ver você.

Nada é fácil de conseguir, e claro
quem anda na linha, o trem pega
ou uma ventania derruba, queda feia

Os ecos e sons dos passos que fogem
ficam perdidos, nem são ouvidos
daqueles que chegam são acolhidos
seja pra bem, seja para desprezo

Conhecimento é um caminho de mão dupla
saber de mais é uma tortura, de dúvidas
saber de menos é ditadura, silêncio
Conhecer a si mesmo, é só uma utopia

Um comentário:

  1. Cibis!
    Uma poesia que extrai um pouco de tudo
    que se pode sentir, nas formas em que podemos
    ou devemos agir, e ainda consegue descrever
    um pouco do exagero que temos na busca pelos
    caminhos certos a serem seguidos.

    Perfeito!
    Um abraço!

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