Não quero escrever, se a chuva não parar
se essa brisa não me aquecer, no inverno
se minha alma não voltar a fazer primavera
se nada mais germinar aqui, só torrão e pó
A névoa que cobre meus olhos e a tristeza
o vento frio que açoita a pele, resseca
é escuro lá fora e a respiração embaça
o soluço preso na garganta que tranca
Tudo é triste e frio, quando batemos asas
a liberdade cobra um preço caro, altíssimo
como o vôo que alça e encerra a jornada
em solidão profunda e palpável, é neve.
Criei o espaço para publicar minhas idéias, digo poemas, apenas pensamentos espremidos até formarem versos. Puramente leigo, mais um diário que qualquer coisa.
Uma descrição do que passa por mim e do que fica, meu ponto de vista que é bastante restrito, desse tecido tão interessante, a alma humana.
Espero que apreciem a visita.
Espero que apreciem a visita.
Todas as imagens são da internet e de propriedade dos respectivos sites.
Olá Cibis!
ResponderExcluir''a liberdade cobra um preço caro, altíssimo''
Toda liberdade também tem seu preço,
mas é melhor pagar o preço e ter a dádiva de ser livre.
Bela poesia.
Um abraço!