Criei o espaço para publicar minhas idéias, digo poemas, apenas pensamentos espremidos até formarem versos. Puramente leigo, mais um diário que qualquer coisa.

Uma descrição do que passa por mim e do que fica, meu ponto de vista que é bastante restrito, desse tecido tão interessante, a alma humana.

Espero que apreciem a visita.


Todas as imagens são da internet e de propriedade dos respectivos sites.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Flor de estufa

A sensibilidade típica, me é extremada
nascida em estufa, protegida e cuidada
toda paixão que é tórrida, me derruba
o amor é um sol de verão extenuante
mas a solidão continuada esse inverno
não deixa que brotem minhas pétalas
Esse paradoxo constante, gratuito.

Fugir da cadeia, deixar ser levada
mudar de forma e tornar-me adaptada
essa natureza extrema sempre em fuga
explosões momentâneas, sim vibrantes
seguidas de pavor completo e interno
faz arrefecer a alma e fechar sépalas
para que volte a explodir, fortuito.

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