Criei o espaço para publicar minhas idéias, digo poemas, apenas pensamentos espremidos até formarem versos. Puramente leigo, mais um diário que qualquer coisa.

Uma descrição do que passa por mim e do que fica, meu ponto de vista que é bastante restrito, desse tecido tão interessante, a alma humana.

Espero que apreciem a visita.


Todas as imagens são da internet e de propriedade dos respectivos sites.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Reticências

E essa fome de conteúdo
esse desejo absurdo de
enfiar sentido por tudo
em cada lugar encaixado
meu eu nasceu quadrado

Fazer tudo errado certo
cabendo no espaço aberto
escondendo os defeitos
amontoando as falhas

Ah esse risco absurdo
de desconhecer o mundo
não ter milhão de amores
nem ser o Sol da galáxia

De deixar desabrochar
de não forçar a beleza
não gritar aos ventos
que sou mais um, igual.

Esse horror de gostar
achar uma graça diferente
em tudo que não é padrão
as exceções, fascinantes...

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