Hoje vou dormir, tempo infinitivo,
Nem mesmo o céu saberia me dizer
Os aconteceres que se acumulam-se
São força motriz, energia reversa
Quando a semente posta, na terra-ventre
Precisa de repouso e do úmido calor
Das lágrimas e da força da compressão
Oprimida, ela saberá então rebentar-se
É do muito tropeçar, que se aprende
A levantar e erguer-se usando amor
Aqueles que mais alto chegam, são
Que mais sofrem na hora de des-ser
Criei o espaço para publicar minhas idéias, digo poemas, apenas pensamentos espremidos até formarem versos. Puramente leigo, mais um diário que qualquer coisa.
Uma descrição do que passa por mim e do que fica, meu ponto de vista que é bastante restrito, desse tecido tão interessante, a alma humana.
Espero que apreciem a visita.
Espero que apreciem a visita.
Todas as imagens são da internet e de propriedade dos respectivos sites.
domingo, 26 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
E você cruzou meu caminho
E você passa assim inconsciente
De todo movimento que provocas
Na orquestra que reges, em mi
Esse volume alto dos seus lábios
Em risada que me percorre toda
Reverbera e derrama seu rastro
Esse tom de cabelos seus brilhando
Em castanho tom ardente, combina
Com meus olhos que devoram-lhe
Esse mover de pernas, tão marcado
Que rebolam meu coração para fora
Saltando da boca em gigantes sorrisos
Esse som da voz que passa rasgando
Todo véu que cobre meu desejo
Derramado assim, morno incontido
Esse seu olhar marcado e derretido
Arrebata meus sentidos e rouba
O chão, a cena, o coração e alma
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Amor composto
Na ponta dos dedos todo o desejo queimando
na ponta da língua, fome de da vida anseia
na íris acesa, nenhuma palavra necessária
na respiração ofegante o fôlego se esvai
Tudo consumido em fogo intenso, tateando
saborear cada centímetro como última ceia
vislumbre em câmera lenta, dança perfeita
ritmo frenético e vontades satisfeitas
Um toque
Um sorriso
Uma lágrima
Um riso
Um beijo
Um suspiro
Uma carícia
Êxtase comum e tão surreal, sempre único
brinquedo de toda gente, jogo lúdico
não há regras, nem padrões pré destinados
pão do circo desse ciclo, é começo e fim
na ponta da língua, fome de da vida anseia
na íris acesa, nenhuma palavra necessária
na respiração ofegante o fôlego se esvai
Tudo consumido em fogo intenso, tateando
saborear cada centímetro como última ceia
vislumbre em câmera lenta, dança perfeita
ritmo frenético e vontades satisfeitas
Um toque
Um sorriso
Uma lágrima
Um riso
Um beijo
Um suspiro
Uma carícia
Êxtase comum e tão surreal, sempre único
brinquedo de toda gente, jogo lúdico
não há regras, nem padrões pré destinados
pão do circo desse ciclo, é começo e fim
terça-feira, 14 de junho de 2011
Selo Sunshine Award
Esse Selo me é oferecido pelo amigo Poeta insano, do Blog Poetas Insanos, que me deixa mais uma vez lisonjeada pelo presente.
O Insano é alguém que além de escrever de forma tocante em belíssimos textos, sempre tem um comentário ou um elogio a oferecer, uma palavra amiga.
Recomendo que confiram seus textos.
(Obrigada Poeta Insano)
Então, vamos às Regras e aos Indicados:
1ª - Agradecer a quem lhe enviou
2ª - Escrever um post sobre ele
3ª - Mencionar no post os blogs selecionados
4ª - Avisá-los sobre o recebimento do mesmo
Sobrepuja-se
Gil Façanha
Moisés Augusto
Wekler Marcos Morra
Denise Scaramai
MLiz
~*Rebeca e Jota Cê*~
Zininha
Por comentar muito pouco em postagens que gosto e leio sempre, que o selo sirva como agradecimento por todas as leituras e reflexões que me proporcionam.
Parabéns à todos os Indicados!
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Fez-se escuro
Cabelo balança ao vento e o olhar brilhante
A perdição tomou-me de assalto, um pulo
Meu coração saiu correndo, sem pedir
E caiu aos teus pés, em silêncio humilde
Nada se pede, nada se implora, amor
Doa-se ou não, ponto final e exclamação
A lágrima retida na confusão levou afim
Em longa trilha, por tempos adiante
Corri de mim, fugindo de ti, onde estavas
Tropecei em outras pedras, preciosidades
Mais rápido, mais quedas, menos sorrisos
O caminho se afasta e o alívio também
Deixei também de saber a resposta
Da pergunta que primeiro me fez partir
Sobramos eu olhando,e o vento me balançando
A perdição tomou-me de assalto, um pulo
Meu coração saiu correndo, sem pedir
E caiu aos teus pés, em silêncio humilde
Nada se pede, nada se implora, amor
Doa-se ou não, ponto final e exclamação
A lágrima retida na confusão levou afim
Em longa trilha, por tempos adiante
Corri de mim, fugindo de ti, onde estavas
Tropecei em outras pedras, preciosidades
Mais rápido, mais quedas, menos sorrisos
O caminho se afasta e o alívio também
Deixei também de saber a resposta
Da pergunta que primeiro me fez partir
Sobramos eu olhando,e o vento me balançando
domingo, 5 de junho de 2011
Meu verbo no infinitivo
Nunca pare de perseguir o que quer,
mas seja lá o que for que procure
só vem quando couber em você, certo
justo e reto no corpo como a pele
tudo que vem, vem no tempo certo
acontece só quando tinha que ser
e se assim não for, não há volta.
Olhar pra frente dá desespero
e olhar pra trás dá nostalgia
feche os olhos ou olhe pra cima
ou pro lado, alguém vai ver você.
Nada é fácil de conseguir, e claro
quem anda na linha, o trem pega
ou uma ventania derruba, queda feia
Os ecos e sons dos passos que fogem
ficam perdidos, nem são ouvidos
daqueles que chegam são acolhidos
seja pra bem, seja para desprezo
Conhecimento é um caminho de mão dupla
saber de mais é uma tortura, de dúvidas
saber de menos é ditadura, silêncio
Conhecer a si mesmo, é só uma utopia
mas seja lá o que for que procure
só vem quando couber em você, certo
justo e reto no corpo como a pele
tudo que vem, vem no tempo certo
acontece só quando tinha que ser
e se assim não for, não há volta.
Olhar pra frente dá desespero
e olhar pra trás dá nostalgia
feche os olhos ou olhe pra cima
ou pro lado, alguém vai ver você.
Nada é fácil de conseguir, e claro
quem anda na linha, o trem pega
ou uma ventania derruba, queda feia
Os ecos e sons dos passos que fogem
ficam perdidos, nem são ouvidos
daqueles que chegam são acolhidos
seja pra bem, seja para desprezo
Conhecimento é um caminho de mão dupla
saber de mais é uma tortura, de dúvidas
saber de menos é ditadura, silêncio
Conhecer a si mesmo, é só uma utopia
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Frio do Sul
Não quero escrever, se a chuva não parar
se essa brisa não me aquecer, no inverno
se minha alma não voltar a fazer primavera
se nada mais germinar aqui, só torrão e pó
A névoa que cobre meus olhos e a tristeza
o vento frio que açoita a pele, resseca
é escuro lá fora e a respiração embaça
o soluço preso na garganta que tranca
Tudo é triste e frio, quando batemos asas
a liberdade cobra um preço caro, altíssimo
como o vôo que alça e encerra a jornada
em solidão profunda e palpável, é neve.
se essa brisa não me aquecer, no inverno
se minha alma não voltar a fazer primavera
se nada mais germinar aqui, só torrão e pó
A névoa que cobre meus olhos e a tristeza
o vento frio que açoita a pele, resseca
é escuro lá fora e a respiração embaça
o soluço preso na garganta que tranca
Tudo é triste e frio, quando batemos asas
a liberdade cobra um preço caro, altíssimo
como o vôo que alça e encerra a jornada
em solidão profunda e palpável, é neve.
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